Governo e parceiros reuniram-se na manhã desta terça-feira, 17, no gabinete da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, para discutir estratégias de enfrentamento e controle da praga do mandarová, que assola a região do Juruá. Estiveram presentes representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Instituto Federal do Acre (Ifac), do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), da Secretaria de Agricultura (Seagri) e da prefeitura do município.
O mandarová (Erinnyis ello) é a principal praga que afeta o cultivo da mandioca, pois tem ampla distribuição geográfica e, em sua fase de lagarta, causa severo desfolhamento da planta.
Em ataques intensos, pode destruir totalmente as folhas e ramos mais finos. Uma lagarta pode consumir entre 12 a 13 folhas de mandioca.
De acordo com o prefeito em exercício, Henrique Afonso, os órgãos públicos devem unir-se pois é importante que os produtores tenham consciência de que o primeiro passo começa com eles, vistoriando, fazendo a catação.
“Essa é uma praga que é de conhecimento técnico. Sindicatos e cooperativas dentro das comunidades devem dispor de equipamentos e produtos químicos para conter a praga nas comunidades”, destacou Marcos Pereira, gestor da Seagri em Cruzeiro do Sul.
O Idaf determinou uma medida emergencial para ajudar os produtores a comprar produtos para o combate da praga. Além disso, será realizado um trabalho de educação sanitária, cujo objetivo é capacitar técnicos e produtores para o correto manejo e combate da praga. Pois o produtor é o principal responsável pela mandiocultura dele.
“Hoje delimitamos nessa reunião que iremos decretar situação de emergência e formalizar um comitê para criação da sala de situação. Desejamos o mais breve possível controlar a disseminação da praga que pode afetar ainda mais a produção de farinha no Juruá”, pontuou o prefeito em exercício.
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